Em 2005, um furacão devastador batizado de Katrina atingiu o
Golfo do México e a costa dos Estados Unidos, inundou a cidade de Nova Orleans,
destruiu partes do Mississippi, Lousiana, Alabama e causou danos severos na
Georgia e na Flórida. Além do estrago material, estimado em 108 bilhões de
dólares, o Katrina matou 1.833 pessoas.
Cerca de 1.500 mortes foram causadas pela velocidade do seu
vento – 278 km/h no pico. Os dados são do Centro Nacional de Furacões do
governo americano, que classificou o Katrina como um dos cinco ciclones
tropicais que mais mataram na história do país e o tufão que mais causou
prejuízos econômicos.
Nesta terça-feira, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad
(PT), disse que algo parecido ocorreu na cidade na madrugada de segunda-feira.
Em entrevista ao telejornal SPTV, Haddad foi questionado se havia um “jogo de
empurra” entra a prefeitura e a Eletropaulo para solucionar a remoção das
árvores podres e doentes derrubadas pelo temporal e a poda de galhos e troncos
para que o fornecimento de energia elétrica seja reestabelecido na capital
paulista.
A resposta do petista foi catastrófica: “Você já deve ter
ouvido falar do furacão Katrina. O furacão Katrina, lá atrás, devastou a
Flórida com 120 km/h de vento. Nós tivemos 100 km/h de vento em São Paulo. Nós
nunca tivemos uma situação próxima a um furacão. O que aconteceu em São Paulo
há dois dias foi algo muito próximo de um furacão”.
Em tempo: os danos na capital paulista, que não são
desprezíveis, foram causados por ventos de 96 km/h e se restringem a prejuízos
materiais, causados principalmente pela queda de 286 árvores, pela incidência
de 3.000 raios na região e a pane em 193 semáforos. Até agora, nenhuma morte
decorrente da tempestade foi registrada.
Conteúdo: Veja
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