terça-feira, 14 de julho de 2015

CARTAS IGNORADAS

Ao contrário da novela japonesa “Haru e Natsu - as cartas que nunca chegaram”, as cartas que o ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP) escreveu e enviou para a presidente Dilma chegaram, mas foram ignoradas. Suplicy escreveu 12 cartas para a presidente Dilma, esperou mais de dois anos com esperanças de apresentar seu “Renda Básica de Cidadania”.
Em seu perfil no Facebook, Suplicy comemorou quando recebeu telefonema do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, marcando a tão esperada audiência com a presidente Dilma. O telefonema foi apenas para aumentar a esperança do ex-senador.
Quase de saída para ir à tão esperada audiência com Dilma, Suplicy recebe mais uma vez, telefonema de Rossetto, cancelando o encontro com a presidente. O ex-senador desabafou nas redes sociais: “Após 2 anos de espera, finalmente ontem teria uma audiência com a presidenta Dilma. Já em Brasília, super animado, recebi um telefonema cancelando o encontro, sem que nova data fosse agendada. Fiquei triste, mas não desistirei”.
O desabafo continuou em outras postagens: “Fiquei triste, mas não desistirei. Escrevi mais uma carta à presidenta lembrando do compromisso que assumiu pessoalmente de me receber este mês em Brasília. Confio em sua palavra”.
Suplicy não perdeu esperança de ser recebido pela presidente de seu partido, e postou mais uma mensagem: “Tenho fé e esperança que ela me receba para conversarmos sobre a constituição de um grupo de trabalho para estudar a implantação gradual da Renda Básica de Cidadania. A defesa da RBC cresce em todo o mundo. O Brasil foi protagonista ao ser o primeiro país a aprovar uma lei, em 2004”.
Parece que o Palácio do Planalto não gostou do descontentamento de Suplicy pelas redes sociais, as mensagens de desabafos foram apagadas, permanece em seu perfil no Facebook apenas a mensagem a qual o ex-senador demonstrou felicidade com a possível audiência com Dilma.
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