A revista Carta Capital chega hoje às bancas com uma capa
que entra para a galeria das capas memoráveis. Ironicamente, a publicação
esquerdista que, por meio de sua linha editorial, também bateu duro em Marina Silva,
na eleição do ano passado, hoje, ver em sua presidente Dilma, o Jânio Quadros
da vez.
A ascensão de Marina nas pesquisas, deixou todo staff
petista apavorado, com a probabilidade de ter que desocupar o governo, e João
Santana, marqueteiro de R$ 78 milhões da campanha de Dilma, em reunião com o
triunvirato petista num hotel próximo a Avenida Paulista, após o debate que
aconteceu no SBT, no fim daquele tarde, traçaram como derrubar Marina.
A tática do jogo sujo do marqueteiro foi lançar inserções na
tv e no rádio, comparando Marina com Jânio, com Collor, tocando o terror que,
num eventual governo da ambientalista, ela não aguentaria a pressão, não teria
apoio no Congresso. Não teria base para governar, e sem força política, teria o
mesmo destino que teve Jânio, a renuncia.
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