O dia 25 de julho tem um peso maior, é que, desde do ano
passado se comemora o Dia Nacional da Mulher Negra e de Teresa de Benguela.
Teresa é considerada uma heroína por ter defendido seu povo
da opressão, por volta de 1750, em Mato Grosso.
Chamada de Rainha Teresa, ela liderou o quilombo Quariterê,
próximo a Vila Bela da Santíssima Trindade, em Mato Grosso, na fronteira com a
Bolívia.
Uniu negros, brancos e indígenas para defender o território
por muitos anos. Foi ela a responsável pelo desenvolvimento do quilombo,
implantando novos modelos de desenvolvimento, como o uso do ferro na
agricultura.
A rainha chegou a ser comparada a Zumbi dos Palmares, um dos
símbolos da resistência negra no país. A data agora é Lei e foi sancionada em
2014, pela presidenta Dilma.
Hoje, 25 de julho também se comemora o Dia Internacional da
Mulher Negra Latinoamericana e Caribenha. A data foi instituída em 1992.
A data é um marco na luta da mulher negra contra opressão de
gênero, o racismo, exploração de classe. A data dar visibilidade,
reconhecimento, e reforça a presença da mulher negra nesse continente.
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