segunda-feira, 12 de outubro de 2015

DIÁRIOS DA PRESIDÊNCIA

Muitas conversas – inclusive de bastidores – aconteceram nos oito anos de governo Fernando Henrique Cardoso. Articulações políticas, intrigas, mágoas e negociações foram gravadas em fitas cassetes pelo ex-presidente FHC.
Essas conversas antes gravadas e guardadas por tanto tempo, agora estão registradas em livro, em Diários da Presidência que será lançado em dois volumes; o primeiro chega às livrarias no fim deste mês.
Sinopse
A articulação política para a formação do governo. O necessário convívio com o fisiologismo. As intrigas palacianas. Os atritos com o Congresso. A negociação com os setores retrógrados. A reforma do Estado. A solidão. Durante seus dois mandatos como Presidente da República (a primeira entrada data de 25 de dezembro de 1994, quando o presidente eleito mas não empossado reflete sobre a composição do ministério), Fernando Henrique Cardoso manteve o hábito quase semanal de registrar, num gravador, o dia a dia do poder.
Os diários têm a franqueza das confissões deixadas à posteridade - como de fato era a intenção original do autor. Neles transparecem as hesitações do cotidiano, os julgamentos duros de amigos próximos, os pontos de vista que mudam com os fatos, as afinidades que se criam e as que arrefecem. Para o leitor, são não só uma janela aberta para a intimidade do poder como uma ferramenta valiosa para a compreensão do Brasil contemporâneo.
Os registros orais de FHC foram transcritos por Danielle Ardaillon, curadora do acervo da Fundação Instituto Fernando Henrique Cardoso, revistos pelo autor e pela editora, e serão organizados em quatro volumes bianuais (19956; 19978; 19992000; 20012).

Nas livrarias em 29 de outubro, os dois primeiros anos compreendem quase noventa horas de gravação, decupadas a partir de 44 fitas cassete, que renderam mais de novecentas páginas. A editora planeja concluir a publicação dos Diários em meados de 2017.
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