No jantar com a bancada do PT na casa do deputado Paulo
Pimenta, na última segunda-feira, o chefe da Casa Civil do Planalto, Jaques
Wagner, descobriu que não há como controlar o grupo.
Ainda havia uma tímida tentativa de convencer parte da
bancada de apoiar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a fim de preservar a
presidente Dilma Rousseff em duas frentes – contra o impeachment dela e pela
pauta positiva do Governo na Casa.
Os alvos eram os membros da corrente “Mensagem ao Partido''.
Os petistas mantiveram-se unidos no discurso e peitaram
Wagner, com recado ao ex-presidente Lula. Não vão ajudar o presidente da
Câmara. Todos saíram do indigesto encontro com a decisão de respaldar o voto
dos três deputados do PT contra Cunha no Conselho de Ética.
A bancada ficou rachada com a tentativa de intervenção de
Wagner e Lula, com recados sobre apoio a Cunha. Ameaçou até divulgar carta
sobre a divisão, entre os que seguiriam a recomendação e os que prometem
independência. Isso motivou o jantar derradeiro.
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