Nota de esclarecimento de Marina Silva
A fonte jornalística que permitiu à Folha de S.Paulo
produzir a manchete “Marina queria evitar elo com empreiteira, diz sócio da
OAS” (edição de 14 de junho de 2016) conduziu o jornal a cometer um equívoco
que evidencia mais uma vez a tentativa do senhor Léo Pinheiro de envolver a mim
e a meu companheiro de chapa na campanha de 2010, Guilherme Leal, em práticas
de financiamento ilegal de campanha.
A prestação de contas feita para o TSE é suficiente para
identificar a inverdade da “notícia” relatada pela reportagem. Em 2010, nossa
campanha recebeu R$ 3,15 milhões de várias empreiteiras – Camargo Correia,
Andrade Gutierrez, Promon S/A e Construcap. Não tínhamos, portanto, nenhum
motivo para que apenas a OAS não aparecesse na nossa contabilidade como tenta
fazer crer o delator. Naquela oportunidade, firmamos, sim, o compromisso
público de não aceitar doações de indústrias do tabaco e de armamentos, além de
só recebermos contribuições financeiras que seguissem todos os trâmites legais.
Como disse anteriormente, posso assegurar à opinião pública
brasileira que, neste momento em que a sarjeta da política já esta repleta de
denunciados, o melhor caminho é confiar no trabalho do Ministério Público e da
Polícia Federal. Por isso reitero meu apoio e confiança no trabalho da Lava
Jato para repor a verdade.
Marina Silva, porta-voz da Rede Sustentabilidade,
ex-candidata à Presidência da República pelo PV (2010) e pelo PSB (2014)
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