Da Folha de S.Paulo
O Ministério Público do Estado de São Paulo realiza nesta terça-feira (6) uma nova fase da Operação Caça-Fantasmas em Osasco, na Grande São Paulo. A Promotoria cumpre 14 mandados de prisão preventiva contra vereadores da cidade, entre eles o prefeito eleito de Osasco (SP) Rogério Lins (PTN).
O Ministério Público do Estado de São Paulo realiza nesta terça-feira (6) uma nova fase da Operação Caça-Fantasmas em Osasco, na Grande São Paulo. A Promotoria cumpre 14 mandados de prisão preventiva contra vereadores da cidade, entre eles o prefeito eleito de Osasco (SP) Rogério Lins (PTN).
A operação, coordenada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial
de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público paulista, já prendeu 11
vereadores de Osasco. Segundo a polícia, Rogério Lins não foi achado porque
estaria em viagem.
Deflagrada em agosto de 2015, a operação investiga esquema
de funcionários fantasmas dentro da Câmara Municipal de Osasco. Segundo o
promotor de Justiça Gustavo Albano, o esquema teria desviado R$ 21 milhões e
ainda há suspeitas de que os parlamentares também captavam parte do salário de
seus servidores.
O inquérito policial já conta com 117 volumes de
investigação e, até agora, 73 mandados de busca já foram cumpridos. A pedido da
Promotoria, mais de 200 pessoas já foram afastadas cautelarmente de seus cargos
pela Justiça paulista. Esta semana, a Justiça recebeu denúncia contra 217
pessoas, entre vereadores, assessores e fantasmas.
Na última fase da operação, em junho passado, foram 38
mandados de busca e apreensão, que resultaram na prisão em flagrante de seis
pessoas, todas em Osasco –uma por porte ilegal de arma e cinco por desvio de
medicamentos. Também foram apreendidos três caminhões carregados de
medicamentos –parte da carga foi identificada como sendo remédios destinados ao
SUS (Sistema Único de Saúde).
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