Em 1º de janeiro de 1999, Fernando Henrique Cardoso
inaugurou seu segundo mandato em meio a sérias tensões econômicas. O ambiente
político, que era de relativa calmaria, mudaria radicalmente em poucos dias com
a desvalorização forçada do real, ocasionada por um forte ataque especulativo.
As negociações com o FMI levaram ao endurecimento do ajuste
fiscal iniciado em 1998, que foi mal recebido pela população. Alguns meses
depois, com a recuperação da economia, a popularidade presidencial voltou a subir.
Mas, de olho na sucessão de FHC e nas eleições municipais de
2000, a base aliada no Congresso passou a exigir cada vez mais cargos e verbas
para se manter coesa, enquanto aumentava a estridência da oposição.
No plano externo, o Brasil reforçou seu protagonismo na
América do Sul. Ao mesmo tempo, o país continuou na trilha da inserção soberana
no capitalismo globalizado.
No volume 3 de seus Diários, Fernando Henrique mostra como
se deu na prática, entre as contingências da política e da economia, sua luta
pela terceira via do desenvolvimento com justiça social.
Sinopse via biblioteca da Folha
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