sexta-feira, 23 de junho de 2017

NOITES DE INSÔNIA

O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou nesta quinta-feira (22), a validade da homologação das delações da JBS, com acordos de colaboração premiada, além da manutenção do ministro Edson Fachin como relator do caso.
O STF é formado por 11 ministros. Foram 6 votos a favor para que Fachin continue no caso JBS e pela validade da delação (Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e Dias Toffoli). Ainda não foram computados os contra.
Sendo assim, a delação de Wesley Batista, um dos donos da JBS, está confirmada, e o ex-governador Cid Gomes está muito enrolado e será julgado na Lava Jato. O empresário afirmou que o irmão de Ciro Gomes, em 2014, recebeu R$ 20 milhões em propina para usar na campanha eleitoral.
“O governador Cid Gomes esteve lá no meu escritório, comigo e com Joesley, falou conosco, em São Paulo, e pediu uma doação. Nós perguntamos quanto ele esperava de doação, e ele falou que esperava de nós R$ 20 milhões. Eu falei: ‘olha, governador, impossível eu contribuir com R$ 20 milhões enquanto o Estado me deve R$ 110 milhões e não me paga. Como é que eu posso desembolsar R$ 20 milhões sendo que o Estado que você governa não me paga. Ele não falou nada, ele saiu e falou: ‘Tá bom, deixa eu ver o que posso fazer sobre esse assunto’”, disse Wesley na delação.
Entend
Ainda segundo o empresário, esses R$ 20 milhões foram pagos da seguinte forma: R$9,8 milhões por meio de notas fiscais falsas frias de diversas empresas; e  R$ 10,2 milhões por meio de doações oficiais para vários candidatos.
Segundo Wesley, em 2010, também houve pagamento de propina:  R$ 4,5 milhões. Sendo R$ 3,5 milhões em notas frias e R$ 1 milhão via doação oficial.
No total, Cid Gomes teria recebido da JBS R$ 24, 5 milhões, em 2010 e 2014.
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