domingo, 4 de junho de 2017

SEXO, BABADO E CONFUSÃO

No dia 28 de abril, uma juíza que preferiu não ter o nome identificado foi agredida. A moça sofre até hoje com as consequências dessa brutalidade envolvendo três vereadores do município de Piraí, no Rio de Janeiro, que estiveram em Brasília para participar da Marcha dos Vereadores. Segundo a agredida, o encontro aconteceu dentro de um quarto de hotel.
A juíza, que quis ser chamada apenas de Yara, disse que estava em um encontro com uma amiga e os vereadores Flávio Banana (PTdoB), Júnior Rocha (DEM-RJ) e Paulo César Leandro Simplício (PDT-RJ). No encontro, aparentemente bem íntimo, a amiga da juíza foi até o banheiro com Flávio Banana, enquanto ela ficou com Simplício e Rocha no quarto.
Ao conversarem, os vereadores se "soltaram" e começaram a se beijar usando roupas íntimas. O momento da #agressão começou quando ela se recusou a participar da troca de beijos, o que teria os deixado furiosos.
Juíza agredida
Junior se irritou com a recusa, deu um tapa no rosto da mulher e disse: “Essa menina não está com nada”, relatou a vítima à polícia. No momento da agressão, Yara teria gritado, chamando a atenção do casal, que saiu do banheiro. A amiga colocou um vestido e fugiu correndo.
Paulo Simplício foi para a porta do quarto e gritou que ninguém sairia dali. Junior Rocha respondeu que “não tinha mais clima para a diversão” e também deixou o quarto. Flávio Banana se vestiu e, antes de sair do cômodo, também teria dado um tapa no rosto da vítima e a chamado de “vagabunda”.
Yara contou que, mesmo com a agressão, pediu para Banana não deixá-la sozinha com Paulo Simplício, pois ele estava muito nervoso.
O homem não a atendeu. Quando só restaram ela e Simplício no cômodo, o vereador foi em sua direção, a mordeu fortemente na bochecha e passou a gritar: “Você é belíssima? Eu também sou, sou a Paloma e você não me conhece”.
Polícia
O caso foi registrado na 5° Delegacia de Polícia. No inquérito, a juíza relata que Simplício chegou a jogá-la no chão,o que fez com que ela forjasse um desmaio para não ser mais espancada.
A juíza ainda conta que o vereador percebeu que ela estava forjando um desmaio e ainda colocou uma faca próximo ao seu pescoço. Yara, então, disse que estaria grávida e que ele não poderia fazer aquilo com ela. O político disse que iria matá-la, beber o sangue e ainda comer a carne da vítima.
Ao sair do hotel, policiais e a amiga da vítima estavam no saguão. A juíza teve uma hemorragia na glândula parótida e fibrose nos braços, perdendo os movimentos dos dedos indicador e polegar.
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