O capitão da Polícia Militar do Distrito Federal e pastor
evangélico Gilvan Figueiredo de Oliveira, de 41 anos, foi preso por agentes da
Divisão de Operações Especiais (DOE) da Polícia Civil condenado por molestar a
enteada de 14 anos.
A detenção ocorreu neste sábado (9/9) em cumprimento a
mandado de prisão preventiva expedido pelo Juizado de Violência Doméstica e
Familiar Contra a Mulher de Taguatinga do Tribunal de Justiça do Distrito
Federal e Territórios (TJDFT).
O policial foi condenado por ter abusado da enteada
adolescente, entre 2014 e 2015. A vítima relatou à polícia que o padrasto
abusou dela em várias oportunidades num período de aproximadamente oito meses.
A primeira vez ocorreu em uma viagem que a família fez para
Caldas Novas (GO). A mãe da vítima já estava separada do padrasto, mas mesmo
assim, os filhos continuavam a ter contato com o homem que os criou desde os
primeiros anos de vida.
A adolescente relatou que Gilvan teria lhe feito carícias e
passado a mão em seus seios e barriga antes de fazer sexo oral e tentar a
penetração. A menina disse que os abusos repetiram-se durante visitas que ela
fez ao padrasto após a viagem, no apartamento dele em Taguatinga.
Segundo a vítima, o abusador pedia perdão antes de
molestá-la e depois ameaçava-a dizendo que a família ficaria sem pensão e sem
ter o que “comer”, caso a garota contasse para alguém o que ele fazia com ela.
A denúncia foi feita à Polícia Civil em abril de 2016. A
condenação foi confirmada pela Justiça na sexta-feira (8). Ele foi preso em
casa e condenado a 17 anos e 3 meses por estupro de vulnerável.
A Polícia Militar informou que antes mesmo da condenação
judicial já havia sido aberto um Conselho de Justificação em 2016, em razão da
grave acusação contra o policial, e uma das sanções impostas poderá ser a perda
do cargo público.
Do site Metrópoles
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