Se estivesse vivo, Leonel Brizola
completaria hoje 96 anos. Nascido em 22 de janeiro de 1922, em Carazinho,
município pertencente a Passo Fundo (RS). Brizola entrou na política lançado por
Getúlio Vargas. Uma das façanhas de Brizola foi governar dois estados
diferentes: Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, eleito pelo povo.
Leonel Brizola teve uma extensa
carreira política: foi prefeito de Porto Alegre, deputado estadual e governador
do Rio Grande do Sul, deputado federal pelo Rio Grande do Sul e pelo extinto
estado da Guanabara, e duas vezes governador do Rio de Janeiro.
Ingressou na política partidária no
antigo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), por recomendação pessoal de
Getúlio Vargas – seu padrinho de casamento – sua primeira candidatura a cargo
eletivo foi para deputado estadual e foi eleito.
Sua influência política no Brasil durou
aproximadamente cinquenta anos, inclusive enquanto exilado pelo Golpe de 1964,
contra o qual foi um dos líderes da resistência. Por duas vezes foi candidato a
presidente da República do Brasil pelo PDT, partido que fundou em 1980, não
conseguindo se eleger.
Brizola era casado com Neusa Goulart,
irmã do ex-presidente João Goulart, com ela teve três filhos: Neusa, José
Vicente e Otávio. Em 21 de junho de 2004, Brizola morreu aos 82 anos de idade,
vítima de problemas cardíacos.
No aniversário de 90 anos de Brizola,
foi lançado na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro o
livro Leonel Brizola - a Legalidade e outros pensamentos
conclusivos, organizado por Osvaldo Maneschy, Apio Gomes, Madalena
Sapucaia e Paulo Becker.
A trajetória política, a vida pessoal
de Leonel Brizola rende muitos livros – como já rendeu. O livro mais
recente Brizola foi escrito por quem conviveu
lado a lado com ele: Clóvis Brigagão e Trajano Ribeiro.
O livro que mostra para as novas
gerações o lugar de Leonel Brizola na política brasileira revivendo grandes
momentos da história de Brizola, conseguirmos entender o quanto foi fundamental
a sua dedicação ao Brasil.
Em 2015, em Porto Alegre, Brizola foi
homenageado com uma estátuacolocada entre o Palácio Piratini –
sede do governo gaúcho – e a Catedral. A cerimônia contou com a presença de
vários políticos, entre eles: os ex-governadores Alceu Colares e Germano
Rigotto, o senador Pedro Simon e do então governador Tarso Genro.
Para as novas gerações e para quem
gosta do tema política, o blog Sou Chocolate e Não Desisto dá
uma dica para conhecer mais sobre a história desse homem que desafiou a Rede
Globo nos anos 80 e venceu o governo do estado do Rio de Janeiro, vale a pena
ler El Caudillo – um perfil biográfico do
jornalista FC Leite Filho.
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