Vai mal
Desde que foi preso, apesar de os seus visitantes dizerem o
contrário para efeito de propaganda, Lula convivia com três sentimentos: a
raiva, o inconformismo e a esperança na libertação rápida e na candidatura a
presidente.
A esperança se foi, embora ele saiba que o ministro Dias
Toffoli, tão logo assuma a presidência do Supremo Tribunal Federal, tentará dar
um jeito para soltá-lo a partir do início do próximo ano. Ou antes, se for
possível.
Acentuou-se a inconformidade de Lula. Ele não cansa de
repetir que venceria a eleição presidencial direto no primeiro turno.
Continua com raiva, muita raiva. Nem o PT escapa dela. Quase
nada escapa.
Bolsonaro cresce
Efeito atentado
Sondagem eleitoral por telefone feita nas últimas 24 horas
sob a encomenda de uma importante instituição do mercado financeiro trouxe duas
boas notícias para o deputado Jair Bolsonaro (PSL).
A rejeição ao nome dele, a maior de um candidato a
presidente da República segundo a mais recente pesquisa do Ibope, parou de
crescer. A intenção de voto em Bolsonaro cresceu cinco pontos.
Geraldo Alckmin, candidato do PSDB, está onde sempre esteve.
E Fernando Haddad (PT), que por enquanto Lula e o PT evitam chamar de seu, está
na casa dos 8%.
É de vitória o clima que se respira na suíte do quinto andar
do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde Bolsonaro se recupera do
atentado sofrido em Juiz de Fora.
Bolsonaro torce para enfrentar Haddad no segundo turno.
Haddad torce para enfrentar Bolsonaro. Um dos dois está errado.
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