quarta-feira, 5 de setembro de 2018

MARINA MATA NO PEITO E CHUTA

Do Blog do Noblat, VEJA
Marina Silva, a candidata da REDE a presidente da República pela terceira vez, deu um show na entrevista ao Jornal Nacional ontem à noite. Exorcizou a imagem de mulher frágil.
Não fugiu às perguntas. Com a mão espalmada, soube impor limite às falas dos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcelos. Esteve todo o tempo no controle.
Ao cabo de 27 minutos de interrogatório, e de mais um para que dissesse o que deseja para o Brasil, saiu do ar como entrou – sem ter sido atingida por uma única denúncia de malfeito.
Mas não só. Também sem ter sido pega em contradições, nem hesitado nas respostas que ofereceu. Sempre haverá críticas ao seu novo penteado, mas é impossível agradar a todo mundo.
Cobrada insistentemente por não conduzir seu partido com mão de ferro, a certa altura ensinou sem perder a brandura: “Liderar não é ser dono de partido, Bonner, é ser capaz de dialogar”.
Falou para os diversos tipos de eleitores, mas especialmente para as mulheres que em sua maioria rejeitam a candidatura do deputado Jair Bolsonaro (PSL). Por fim, prometeu:
– Vou fazer um governo de transição. Durante quatro anos, eu vou governar este país para que a gente possa combater a corrupção, fazê-lo crescer e ser um país justo para todas as pessoas.
Todos os candidatos dizem coisas parecidas? Bem, mas eles não disputam prêmio de fantasia na categoria de originalidade.
Bookmark and Share

Nenhum comentário:

Postar um comentário