Em todas as eleições chega o momento de brigar com foice no
escuro. Dessa vez parece que o momento chegou antes, infelizmente. Várias são
as iniciativas dos golpes abaixo da linha da cintura e uma das mais abjetas
está sendo protagonizada por equivocados "ciristas" que vendo o navio
do megalômano candidato afundar espalham nas redes sociais a tese de que se
Haddad for eleito não leva, não toma posse e levará o país a uma intervenção
militar.
No vácuo dessa tese alarmista que em nada ajuda no debate
político a malta "cirista" prega o voto útil em seu candidato. É de
uma má fé superlativa.Não quero a essa altura recomendar o voto em ninguém.A
não ser,lógico, que todos deixem de votar em Bolsonaro e Ciro Gomes.Trabalhei
com esse Napoleão de hospício em 3 campanhas políticas no Ceará.
Diretamente em uma quando ele tentava eleger sua ex- mulher
como prefeita de Fortaleza. Nessa ele me passou calote. Nunca me pagou. Para
mim, não honrar dívidas é um tremendo desvio de caráter. Mas não é só isso.
Ciro é inconstante, muda de opinião como quem troca de roupa, é metido a
valentão e mente com uma tranquilidade absurda. Todos aqueles números e falas
que ele chuta não existem. Usa da sua eloquência para enganar os desavisados.
Não precisamos de um valentão como presidente da República
mas um pacificador.Ciro não é da paz, é do confronto. E nesse confronto, usando
golpes abaixo da linha da cintura, tentar induzir o eleitorado de que Haddad
não é palatável ao "sistema" é absolutamente hediondo. Ciro não é
voto útil.Ciro é um inútil que enfeitiça alguns com sua eloquência de rábula e
não tem a menor condição emocional de governar a própria vida. Que dirá a dos
outros.
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