Uma delas é Antonio Carlos Ribeiro de Andrada, a raposa
mineira que "tirava a meia sem tirar o sapato" e que, ao deixar o
Ministério da Fazenda, pediu sete contos emprestados para pagar suas dívidas.
Já o chefe de polícia de Getulio Vargas, João Alberto Lins
de Barros, intimava os amigos a comparecer de madrugada à delegacia com o
objetivo de formar uma roda de pôquer.
Só Getulio Vargas recusou-se a dar entrevista a Joel:
esmagou no cinzeiro o que restava do charuto e saiu sem se despedir, batendo a
porta. O incidente, claro, rendeu matéria. Em meio a esses personagens todos,
salta aos olhos um em especial: o próprio Joel.
Seja no relato de sua experiência como correspondente na
Segunda Guerra, na observação fina da fauna política brasileira e no relato
histórico despretensioso, Joel mostra como o jornalismo pode ser saboroso e
surpreendentemente original.
Sinopse do livro
Sinopse do livro
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