"The Economy Stupid!"...(James Carville,
campanha de Clinton, 1992)...
Vai fazer um ano, 02/03/24, que tive publicado aqui mesmo
neste blog artigo praticamente de mesmo título. Alguns podem achar que a
economia “tem melhorado”. Mas o quadro político acho que reforça meus temores
de um ano atrás. E a presente análise econômico-política é continuação da
anterior.
Dos estimados 3,5% do crescimento do PIB brasileiro em 2024,
pode-se afirmar – a partir das próprias estimativas do IBGE – que uns 2,5% vem
de efeitos diretos e indiretos do dinamismo do Agro!
( "Linkages" de investimentos à la Hirshman, mais
multiplicadores do "superavit comercial", à la Kalecki, com forte
presença do Agro.)
Nem mesmo os desenvolvimentistas (sem adjetivos) dão uma
"dura" no "Biden (ops!) Lula da Silva". Estariam aguardando
serem demandados por alguma nova composição de forças para 2026?
Belluzzo sabe tudo, mas "pega leve", talvez pela
amizade pessoal com Lula.
O problema está mesmo é na baixíssima Taxa
de Investimento da economia, um dos determinantes essenciais da taxa de
crescimento do PIB. Talvez esteja hoje pouco acima de 15%, enquanto exercícios
macroeconômicos relativamente simples apontariam para a necessidade de uns 25%,
de modo à economia crescer sustentadamente em torno de 6% ao ano. Para tal,
falta o Investimento Público como gasto autônomo, como instrumento, inclusive
indutor do investimento privado.
Os neo-liberais não vêem problema nisso. Para eles, o
crescimento da economia “é o que der...”, e “quando der...”
“Claro” que o investimento público “não pode crescer”,
garroteado que está pelo “Calabouço” (ops!) “Arcabouço fiscal”.
Quem esculacha mesmo (no caso do BACEN) é o Lara Resende,
insuspeito liberal.
Para não ser injusto.
Há vozes no PT. Sobre a hegemonia do Capital Financeiro,
Genoino já alertou: "(...) tem que haver luta..."
E até 2026, as "mídias" farão "Biden da
Silva" sangrar...
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Link para o artigo de 2 de março de 2024:
https://gilvanmelo.blogspot.com/2024/03/alfredo-maciel-da-silveira-e-economia.html
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