Ministro da Previdência Social diz que os 'ex-alguma
coisa' são porta-vozes de um modelo que está exaurido
O ministro da Previdência
Social, Carlos Lupi, critica os "especialistas que defendem o capital
especulativo e sacrificam o assalariado" ao tratar da situação econômica
do país.
Em artigo enviado ao Painel, ele diz que o grupo é formado
pelos "ex-alguma coisa" –ex-ministros, ex-presidentes de instituições
financeiras e ex-diretores.
Presidente licenciado do PDT, Lupi afirma que "os
especialistas são porta-vozes de um modelo que está exaurido e que, a cada dia,
traz mais conflitos sociais".
A cada momento que temos alguma notícia sobre crise
econômica, inflação e guerra, aparecem em vários jornais, TVs, rádios e redes
sociais a análise dos especialistas, que têm solução para tudo.
No entanto, quando estavam no poder, pouco ou nada fizeram.
Normalmente, são ex-alguma coisa, como ex-ministros, ex-presidentes de
instituições financeiras e ex-diretores, que têm algo em comum: o falado
equilíbrio fiscal. Sempre sacrificam o assalariado e protegem o capital
especulativo. Acham que despesa pública gera inflação e que taxas de juros
altas ajudam a combatê-la.
O maior e mais imponente modelo de capitalismo, os EUA, tem
uma dívida de trilhões de dólares e déficit no seu balanço fiscal, mas quase
nenhum especialista fala disso.
Na verdade, os especialistas são porta-vozes de um modelo
que está exaurido e que, a cada dia, traz mais conflitos sociais. Queremos que,
a cada dia, o povo brasileiro entenda que a melhor fórmula de distribuir renda
é o salário.
Só com a melhoria da renda dos trabalhadores poderemos
construir uma nova sociedade, onde os especialistas entendam e compreendam a
vida real do trabalhador.
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