SOB CONTROLE

Uma subcomissão há sete meses na Câmara liderada pelo deputado Geraldo Magela (PT-DF) e promete divulgar um relatório no qual cria uma “Comissão de Automação Eleitoral do Congresso Nacional” , a referida se for criada por lei, pretende transferir o poder do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), sendo assim, tira o poder do TSE. As realizações das eleições que é de responsabilidade do Tribunal Superior Eleitoral e os processos sobre os pleitos poderão ficar comprometido. O Congresso ficaria com a incubência. No bom português, eles querem controle total dos eleitores.

Para o relatório, é questionável a inserção do TSE quanto ao processo de votação e tendo uma subcomissão para controlar tudo isso aliviaria a carga a qual o TSE tem. Mais uma vez, eles insistem na competência do TSE diante do processo eleitoral. Sabemos que o processo eleitoral no país ainda é meio precário, mas este modelo de urnas eletrônicas colocou o país como modelo no processo eleitoral no mundo.

Essa conversa de que as urnas eletrônicas não são tão confiáveis como demonstra está cheirando a candidato derrotado que não quer aceitar o que as urnas confirmaram. Se for aprovado (espero que não seja) o Brasil que tem sido modelo neste modo e agilidade do voto eletrônico, vai regredir ainda mais. Um risco a democracia das urnas eletrônicas e ao processo eleitoral do Brasil. Um pezinho pra frente, um pezinho pra trás.