Chegou 2008 e o governo surpreendeu muita gente, em especial a oposição que deu um voto de confiança (avisei a todos os leitores desse blog). O governo não perdeu tempo, melhor, não perdoou aqueles que votaram contra a prorrogação da CPMF. Avisei a todos que o governo ia revidar e não demorou. Agora a noite saiu em edição extra o Diário Oficial o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), para recompensar a perda que a CPMF teve, a arrecadação com o IOF irá suprir essa lacuna e manter os programas sociais do governos. Mas o governo precisa fazer cortes nos gastos públicos. Precisa dar exemplo.Com essa decisão, os atingidos são aqueles que usam o crediário ou financiamento. Por exemplo, a compra da casa própria. Quem fica atingido também são pessoas que compram a prazo. Evite os carnês e o uso do cartão de crédito parcelado.
A oposição diz que foi traída pelo acordo que fez com o governo. Quem disse que o governo federal ia cumprir tal acordo?! Mas é claro que Lula não deixaria por menos e deu esse presente de ano novo para os brasileiros. Agora a oposição faz o papel de marido traído, o último há saber. Reafirmo, a oposição tem que ser mais rígida com o governo e jamais acreditar em estória da carochinha.
O caso CPMF só me convenceu de que, em se tratando de política no Brasil, o jogo político sempre se sobressai em relação ao interesse público. Independente de situação ou oposição, o que se vê no Congresso é a briga para manter a cadeirinha, ao invés da batalha diária em defesa de cada eleitor.
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