A corrida pela prefeitura de Porto Alegre terá na disputa
três mulheres. São elas: Manuela D´Ávila (PC do B), Luciana Genro (PSOL) e
Maria do Rosário (PT). Todas ocupam cargo de deputada federal. Tem em comum: todas vieram da esquerda e estão ligadas a movimentos sociais e dizem que foram
vítimas de machismo. Contra as meninas super poderosas de Porto Alegre, o
adversário mais forte será o prefeito José Fogaça (PMDB), único homem até o
momento contra as mulheres de esquerda.
Cada uma tenta chegar à prefeitura da capital gaúcha, mas
uma tem um sabor a mais, Maria do Rosário tentará devolver a hegemonia do PT
que comandou Porto Alegre de 1989 até 2004, quando Fogaça venceu as eleições.
Nessa corrida, Maria do Rosário já conseguiu, venceu todas as forças dentro do
partido e venceu as prévias e foi escolhida como candidata do Partido dos
Trabalhadores.
Todas com chance de vitória, elas dizem que já sofreram
discriminação por serem mulheres e por causa da beleza. A deputada Luciana
Genro é uma das que afirma que, quando vereadora em Porto Alegre muitos
disseram que só foi eleita por ser filha de Tarso Genro (ex-governador do RS e
atual ministro da Justiça). Manuela D´Ávila (PC do B) quando chegou à Câmara
Federal já classificaram de musa do Congresso.
É louvável para a democracia e a política brasileira que
tenha mulheres disputando cargos majoritários e não ficar à mercê da cota de 3%
que os partidos dão para as mulheres. Elas precisam de mais espaço na política,
porque competência elas têm e vontade de trabalhar pelo país. A mulher é dotada
de uma habilidade na política que o homem não tem e por isso, talvez tente
amputar com essa migalha de cota estabelecida por partidos. Sou a favor de que
a mulher esteja ativamente na nossa política. Viva as meninas super poderosas
de Porto Alegre.
Já que dei esse nome as pré-candidatas, vou identificá-las:
Manuela D´Ávila (Lindinha), Luciana Genro (Docinho) e Maria do Rosário
(Florzinha). Para o prefeito José Fogaça, restou o papel de Macaco Louco.
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