O senso comum das pessoas é um fenômeno digno de estudo científico para quem deseja diagnosticar o preconceito em suas piores facetas. Durante as últimas duas semanas, não ouvi outra coisa senão as opiniões desconexas sobre a vinda de Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil. Fossem elas pela coragem de Lula em quebrar um protocolo onde está estipulado que devamos jogar os lideres dos países árabes aos leões ou que o Brasil está correndo sério risco com a visita do líder iraniano. Ninguém consegue enxergar a vinda dele ao nosso país, com outro prisma que não seja a concepção norte americana, de que este homem constitui uma grande ameaça as sociedades civilizadas e democráticas.
Poucos, se quer, imaginam que o Brasil mantém fortes relações comerciais com aquela nação, além do que, às dissonâncias de Ahmadinejad referentes a certos temas são decorrentes de sua cultura. Isto, em definitivo, não quer dizer, que o presidente Lula, deva concordar com ele a respeito de suas violações aos direitos humanos. Entretanto, é necessário que alguém, neutro nos assuntos do Oriente Médio, possa melhor lhe apresentar o outro lado das questões.
E, neste caso, ninguém melhor que Lula, tanto pela sua história como por ser o representante de um dos países mais permissivos do mundo Recentemente, li uma entrevista de um sociólogo americano, que não me recordo o nome, apenas lembro-me de ouvi-lo desferir tantos impropérios ao pobre do Luiz Inácio quanto seu país viola a alteridade alheia. Além das ofensas e ironias, ele supunha que o Brasil ao invés de interferir nas questões do Oriente Médio deveria cuidar de seus inúmeros problemas internos.
Tudo isso, certamente, porque Lula teve a coragem de agir contra os ditames da política americana, da qual, me parece que muitos brasileiros não desaprovam. O que muitos devem compreender é que o presidente do Brasil, mantendo relações com o presidente iraniano, em momento algum, está concordando com a homofobia, não reconhecendo o estado de Israel, tão pouco, negando o holocausto.
Isto, apenas indica que o presidente brasileiro, ao contrário de líderes americanos, consegue manter boas relações com diferentes sociedades mesmo com aquelas não inseridas nos padrões ditados pelo ocidente. Assim como, não está negando ou deixando seus problemas estruturais de lado. Ele apenas reafirma a posição ao qual está calcada a base da identidade nacional brasileira. Um povo cordial por natureza.
Poucos, se quer, imaginam que o Brasil mantém fortes relações comerciais com aquela nação, além do que, às dissonâncias de Ahmadinejad referentes a certos temas são decorrentes de sua cultura. Isto, em definitivo, não quer dizer, que o presidente Lula, deva concordar com ele a respeito de suas violações aos direitos humanos. Entretanto, é necessário que alguém, neutro nos assuntos do Oriente Médio, possa melhor lhe apresentar o outro lado das questões.
E, neste caso, ninguém melhor que Lula, tanto pela sua história como por ser o representante de um dos países mais permissivos do mundo Recentemente, li uma entrevista de um sociólogo americano, que não me recordo o nome, apenas lembro-me de ouvi-lo desferir tantos impropérios ao pobre do Luiz Inácio quanto seu país viola a alteridade alheia. Além das ofensas e ironias, ele supunha que o Brasil ao invés de interferir nas questões do Oriente Médio deveria cuidar de seus inúmeros problemas internos.
Tudo isso, certamente, porque Lula teve a coragem de agir contra os ditames da política americana, da qual, me parece que muitos brasileiros não desaprovam. O que muitos devem compreender é que o presidente do Brasil, mantendo relações com o presidente iraniano, em momento algum, está concordando com a homofobia, não reconhecendo o estado de Israel, tão pouco, negando o holocausto.
Isto, apenas indica que o presidente brasileiro, ao contrário de líderes americanos, consegue manter boas relações com diferentes sociedades mesmo com aquelas não inseridas nos padrões ditados pelo ocidente. Assim como, não está negando ou deixando seus problemas estruturais de lado. Ele apenas reafirma a posição ao qual está calcada a base da identidade nacional brasileira. Um povo cordial por natureza.
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