A política de segurança pública do Ceará recebeu um tiro de canhão com a publicação dos resultados de pesquisa da ONU na qual 92,25% da população cearense diz que a violência só fez crescer no Estado, nos últimos anos. O estudo foi encomendado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Só nestes quatro primeiros meses do ano ocorreu um aumento de 50% no número de homicídios, em relação ao mesmo período do ano passado.
É aceitável a tese de que o crack tem grande responsabilidade no incremento da violência, mas isso não impede de se verificar a existência de grandes falhas na política da segurança pública e de seu carro-chefe: o Ronda do Quarteirão. Não há credibilidade, inclusive, na estrutura administrativa da segurança pública, que tem algumas de suas funções importantes entregues a gente proveniente de uma cultura policial viciada na ditadura.
As críticas, no entanto, esbarram na muralha inamovível dos interesses consolidados. E assim, a sociedade desanima.
É aceitável a tese de que o crack tem grande responsabilidade no incremento da violência, mas isso não impede de se verificar a existência de grandes falhas na política da segurança pública e de seu carro-chefe: o Ronda do Quarteirão. Não há credibilidade, inclusive, na estrutura administrativa da segurança pública, que tem algumas de suas funções importantes entregues a gente proveniente de uma cultura policial viciada na ditadura.
As críticas, no entanto, esbarram na muralha inamovível dos interesses consolidados. E assim, a sociedade desanima.
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