A Justiça Eleitoral absolveu o deputado eleito recordistas nas urnas, com mais de 1,3 milhão de votos, Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), o palhaço Tiririca, da acusação de falsidade ideológica. Segundo a decisão do juiz Aloisio Silveira, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Tiririca comprovou que possui pelo menos noções básicas de leitura e escrita.
Segundo a defesa do deputado, Tiririca tinha pedido ajuda da esposa para escrever a declaração entregue à Justiça Eleitoral por conta de uma lesão na mão. A defesa alegava que esse problema impede aproximar o dedo indicador do polegar e prejudica ter pleno domínio da escrita.
O promotor Maurício Lopes chegou a pedir a prisão de cinco anos para o humorista Tiririca por falsidade ideológica. Neste caso seria a aplicação máxima da lei que é de cinco anos. Enquadrar o humorista nesta lei seria o objetivo do promotor.
Lopes está sendo investigado pela Corregedoria do Ministério Público por eventuais excessos de sua atuação no caso. Para a decisão de hoje da Justiça Eleitoral, o Ministério Público pode recorrer contra a decisão.
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