A 15ª edição da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) de São Paulo que será realizada hoje (26), a partir das 12 horas na Avenida Paulista, com o tema Amai-vos uns aos outros: Basta de Homofobia deverá levar mais de 3,5 milhões de participantes, segundo os organizadores do evento.
Neste ano não tem eleições, então será difícil encontrar algum politico em cima de um trio elétrico. Em ano eleitoral, os trios elétricos viram palanques para políticos oportunistas. A disputa por cada metro quadrado parece até camarote na Marquês de Sapucaí, buscando aparecer na mídia arco-íris.
Mas há políticos no evento que estão engajados com a causa LGBT há muitos anos, por exemplo, a senadora Marta Suplicy (PT-SP), que participou de todas às edições da Parada do Orgulho Gay de São Paulo. Ela é autora do projeto de lei de união civil entre pessoas do mesmo sexo que está engavetado na Câmara há mais de 17 anos.
A Parada do Orgulho Gay de São Paulo é reconhecida no mundo inteiro como a maior manifestação do gênero. Em São Paulo, segundo informações, o evento só perde para a Fórmula 1, em faturamento.
Segundo pesquisa realizada nesta semana na capital paulista, cada freqüentador da Parada gasta por dia cerca de R$ 1.400 com hospedagem, alimentação e preparativos para o dia da Parada. O clima de festa arco-íris começa uma semana antes do dia do evento.
A Parada tem se tornado um evento político, onde os defensores do movimento LGBT colocam em discussões as políticas públicas para a comunidade LGBT. Minoria que não exige nada demais, apenas o direito garantido pela Constituição Federal e que não é respeitado.
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