Lançado no início do mês de dezembro, o livro A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr, relata irregularidades durante o processo de privatização de empresas públicas no governo Fernando Henrique Cardoso - 1995/2003.
Em poucos dias o livro se tornou um fenômeno de vendas, só no primeiro dia de lançamento chegou a marca dos 15 mil exemplares. A alta vendagem em tão pouco foi uma surpresa para editora e livrarias.
Mais 15 mil foi impresso nos últimos dias para suprir a demanda. Esse esgotamento relâmpago gerou o boato e difundido nas redes sociais de que as grandes livrarias do país Cultura, Saraiva e Siciliano estariam boicotando o livro a pedido do tucano José Serra, um dos personagens do livro. Em nota, a Cultura disse que tal fato não ocorreu.
A livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo desmentiu o boato de que houve uma tentativa de uma pessoa comprar todo o estoque do produto com o suposto objetivo de impedir que outros o adquirissem.
Os tucanos de plumagem lustrosa e bico grosso entraram em ação para rebater A Privataria Tucana. Em nota oficial, FHC classificou de “infâmia” e disse que o jornalista fabricou acusações e montou uma "calúnia organizada". O ex-presidente comparou ao Dossiê Cayman, conjunto de documentos falsos feitos para incriminar o PSDB nas eleições de 1998. O presidente nacional do partido, Sérgio Guerra promete processar o autor.
A obra já é um sucesso de vendas e figura na lista dos livros mais vendidos, segundo as livrarias, mas na grande mídia, A Privataria Tucana continua na penumbra.
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