sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

QUALQUER SEMELHANÇA...

A minissérie O Brado Retumbante, de Euclydes Marinho que estreou nesta semana na Rede Globo vem causando burburinho nas redes sociais. Na minissérie, o deputado Paulo Ventura ( Domingos Montagner) é advogado, defensor irrestrito da ética na política, meio boêmio, mulherengo e um opositor ferrenho. Por um acaso do destino, o deputado se torna presidente da República de um Brasil fictício.

Até aí, tudo bem, mas nas redes sociais a história contada por Euclydes Marinho de um político honrado, que não se deixa ser manipulado soou como uma mensagem subliminar pró-Aécio Neves que é senador por Minas Gerais e é a principal aposta do PSDB para a campanha à Presidência da República em 2014.

Não é a primeira vez que o nome do senador mineiro é citado como uma forma de promoção eleitoreira, o documentário Tancredo Neves, a travessia lançado no ano passado para celebrar a trajetória política do ex-presidente da República Tancredo Neves – avô de Aécio – foi acusado de promover o parlamentar rumo à eleição de 2014. Os comentários eram que, Aécio Neves aparece mais no documentário que o seu avô, o homenageado.

Também não é a primeira vez que uma obra televisiva é acusada de fazer campanha a favor ou contra determinado político. Em 1989, as novelas O Salvador da Pátria, de Lauro César Muniz e Que Rei Sou Eu? , de Cassiano Gabus Mendes estiveram na roda de discussão, foram acusadas de favorecerem os candidatos à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Collor de Melo.

O autor de O Salvador da Pátria recebeu ordens da direção da Globo para que mudasse a história do boia-fria, Sassá Mutema (Lima Duarte) porque tinha recebido um telefonema de Brasília impondo a mudança. Eleito deputado, o boia-fria chegaria ao poder no último capítulo, após uma organização criminosa assassinar o vice e o presidente da República. Sassá Mutema teve um final insosso.

A novela de Cassiano Gabus Mendes foi acusada de promover Fernando Collor de Melo, no fictício Reino de Avilan. Eleger um animal, o Bode Zé como rei de Avilan soou como uma forma de ridicularizar a candidatura do operário metalúrgico.

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2 comentários:

  1. Valeu Valério...
    Temos que realmente ficar de olho,colhê todas as informações possíveis,pós e contras e não nos deixar manipular,por redes sensacionalistas.
    Parabéns,gosto muito do seu blog e lhe admiro bastante!!!!

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  2. Porque as pessoas não aprendem a ver televisão como ela realmente é?Será que tudo tem que tomar esse rumo?quando se trata de políca a coisa fica pior ainda.Estamos vivendo um dos piores momentos da política!enquanto o povo brasileiro fica ealtando partidos politicos,o mesmo se atola num lamassal cada vez maior.Vocês não acham que está na hora de aprende e principalmente tirar esse tapa-olho e encarar as coisas de frente?
    Sejamos humildes o suficiente pra admitir que aqueles que achamos que eram os salvadores da pátria se tornaram na verdades bezerros desmamados do dinheiro público e que inda por cima,tenta nos dizer todo dia ki ñ passamos de um bando de idiotas,pois não olhamos pra nada quando reebemos essa miséria todo mês de um projeto malfadado e burro,burro sim,pois na minha forma de ver o povo precisa é de trabalho,mesmo porque isso seria a única forma de dar dignidade ao povo e não uma esmola todo mês.Eu como pessoa fico indignada em ver algumas pessoas achando que isso é o máximo.Sou pobre sim,mas ñ sou mendigo,sou pobre sim,mas não admito que quem quer que seja enfie a mão no bolso e me dê aquilo do qual não trabalhei pra conseguir,sou pobre sim,mas acima de tudo faço tudo o que posso e devo pra não permitir que um tal senhos,Luis Inácio Lula da Silva nao me diga todo dia 05 de cada mês que sou imprestável ou mendiga.Sou pobre sim,mas antes de qualquer coisa me respeito.

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