quarta-feira, 28 de março de 2012

CABO DE GUERRA

A decisão do ex-governador e ex-prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB) de entrar na disputa à Prefeitura de São Paulo deixou os correligionários de Fernando Haddad (PT) com mais disposição para tornar o pré-candidato petista conhecido dos paulistanos e o ‘mercado’ das coligações esquentou nos últimos dias.

Haddad é o candidato do ex-presidente Lula, que preferiu ele com 3% das intenções de voto a senadora e ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy que aparecia nas pesquisas com 30% das intenções de voto. A intenção de Lula é fazer do ex-ministro da Educação, de um desconhecido à Prefeito de São Paulo. Efeito Dilma Rousseff.

Muita água correu por debaixo da ponte desde o anúncio de Haddad como pré-candidato do PT à Prefeitura da capital paulista. Por problema de saúde, o padrinho político de Haddad ficou ausente das articulações políticas e a apresentação de Haddad no meio político não aconteceu. Sem Lula para pedir apoio para o seu afilhado político, a pré-candidatura de Haddad ainda não deslanchou, está estagnada nos 3%.

Com a entrada do tucano, as coligações esquentaram e começaram a se definir: quem a poia quem. O petista Fernando Haddad continua isolado, ainda está sem coligação. Nesse cabo de guerra travado entre petistas e tucanos, o veterano Serra deve angariar o apoio do DEM, PSD e o PP de Paulo Maluf. O PV que sempre esteve na base aliada do DEM e do PSDB, tende seguir os passos do candidato tucano.

No outro lado está Haddad que corre o risco de disputar o cargo sem se coligar com grandes partidos, que lhe garantia mais tempo na tv e no rádio. Companheiros de outrora, o PSB ainda não decidiu com quem vai. O camarada PC do B deve cair fora do barco, ensaia a candidatura do ex-pagodeiro e vereador, Netinho de Paula.

O PMDB é outro partido que ensaia candidatura própria, pretende lançar o deputado federal, Gabriel Chalita, afilhado político do vice-presidente da República, Michel Temer. Os peemedebistas fazem parte da base aliada do PT no governo federal, mas, já acenaram em São Paulo que não pretendem retirar a pré-candidatura de Chalita, que conta com a simpatia dos católicos e se articula muito bem com os evangélicos.

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