Os últimos cinco meses o Ministério do Trabalho foi comandado pelo interino Paulo Roberto Pinto que assumiu a pasta no fim de 2011, no lugar de Carlos Lupi (PDT-RJ), que deixou o cargo atolado em denúncias de corrupção.
Os meses se passaram e o país viveu sem ministro em uma de suas pastas mais importantes. O PDT, insistentemente cobrava do governo Dilma que nomeasse um titular para a pasta. Claro que fosse do PDT. O escolhido foi o deputado federal, Brizola Neto, do PDT do Rio de Janeiro.
A presidente cozinhou o PDT no banho-maria, mas em ano eleitoral, a escolha de um nome para assumir um ministério tão importante como o do Trabalho não poderia se arrastar e num momento certo, ela nomeou Brizola Neto.
A escolha do novo ministro do Trabalho, Brizola Neto, 33 anos, neto de Leonel Brizola, um dos fundadores do PDT, não agradou a maioria da cúpula de seu partido.
Não foi uma escolha técnica, como prioriza a presidente, ele é uma escolha da cota da presidente como peça no xadrez político da campanha eleitoral deste ano em São Paulo. Moeda de troca.
Com Brizola Neto no Ministério do Trabalho, o PDT paulista, sob o comando do deputado federal, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força deve recuar da disputa à Prefeitura de São Paulo e apoiar o petista Fernando Haddad.
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