Desempregado há muito tempo e sobrevivendo de escassas
palestras, o ex-tudo Ciro Gomes está empregado, é o novo secretário estadual da
Saúde do Ceará, graças à seu irmão Cid Gomes que governa o estado e faz o que dá na telha
naquela capitania hereditária.
Para nomear Ciro secretário de Saúde, Cid apostou na memória
curta da população que, em sua maioria não lembra mais da polêmica envolvendo o
irmão e a classe médica, em 1992, quando ele era governador do Ceará, em meio
a greve de dois meses da rede estadual, Ciro comparou os profissionais a sal:
“Branco, barato e tem em todo lugar”.
O nepostismo tem se tornado prática descarada e corriqueira
no Governo Cid Gomes, outro irmão do governador Cid já ocupou cargo de
secretário, o deputado estadual Ivo Gomes que menosprezou os eleitores que lhe
deram mais uma vez o emprego de deputado. Agora, Ivo dar expediente como
secretário de Educação de Fortaleza.
À imprensa, Ciro disse duas coisas que são impossíveis de
adotá-las – quando se trata de Ciro Gomes – calar a boca e trabalhar. O que
Ciro fez nesses quarenta anos de carreira política foi um fisiologismo de
almanaque e verborragia digna de um caudilho.
Sem cargo, há tempo que Ciro mete o bedelho no governo de
seu irmão e cada vez mais desferindo palavras grotescas, como aconteceu com a
greve de policiais no Ceará no início desse ano, ele chamou os policiais
grevistas de “marginais fardados e covardes”.
Como o fato é recente, o irmão governador não quis apostar
em Ciro para a Secretaria de Segurança Pública do Estado – apesar que, Ciro
pensa que é provido de uma capacidade ultracomum que resolve tudo, até a seca
no nordeste e sempre diz que têm quatro soluções para os problemas do Brasil.
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