Marina fez críticas: “Nas manifestações de junho surgiu a
proposta de uma reforma política, mas tudo o que sobrou foi uma lei para evitar
a criação do partido Rede Sustentabilidade”.
A ex-senadora também falou sobre o atual governo. Para ela,
até agora o que se tem é a marca do retrocesso, no que se diz respeito à
questão florestal.
Agora, espera-se que Marina seja lançada pelo PSB como vice
de Eduardo Campos, porém ela ressalta que após a sua filiação apenas discutiram
questões programáticas. “Eu não posso me colocar nesse lugar. Ainda não
discutimos isso”!
Ambientalista, a acreana Maria Osmarina Marina Silva Vaz de
Lima começou sua vida política em 1984, quando ajudou a fundar a CUT (Central
Única dos Trabalhadores) no Acre, tendo o seringueiro Chico Mendes como
coordenador e ela como vice-coordenadora da entidade.
A trajetória parlamentar de Marina Silva teve início em 1986
com a disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados, pelo PT (Partido dos
Trabalhadores), não conseguindo se eleger. Dois anos depois, em 1988, foi
eleita vereadora no município de Rio Branco, capital do Acre, quando ficou
conhecida pela atitude de devolver aos cofres públicos os benefícios e
mordomias que tinha direito como parlamentar. Em 1990 foi eleita deputada
estadual.
Em Brasília, foi a senadora mais jovem da República. Foi
eleita em 1994, aos 36 anos, e reeleita em 2002. Nomeada ministra do Meio
Ambiente no governo Lula, Marina ocupou o cargo de 2003 a 2008. Um ano depois,
pediu sua desfiliação do PT. Disputou a presidência da República em 2010, pelo
PV (Partido Verde), conquistando quase 20 milhões de votos.
Hoje, ela faz uma análise sobre os rumos do PT. “Eles não
conseguiram atualizar a marca do partido, aconteceu uma estagnação. E está
surgindo um novo sujeito político, daquilo que eu chamo de novo ativista. A
rede é uma tentativa de atualização”.
Sobre a oposição que passa a ter nas eleições de 2014 ao
lado do PSB, Marina diz que não está presa à lógica. “Eu não sou de assumir
oposição por oposição. Eu assumo uma posição! O objetivo da minha vida não é
ser Presidente da República, mas é lutar por um Brasil melhor”.
Apresentado pelo jornalista Augusto Nunes, o Roda Viva
contou com uma bancada de entrevistadores e com a participação do cartunista
Paulo Caruso, que ilustra com humor os entrevistados do programa.
Clique aqui e veja a entrevista. Site da Cultura
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