Paulo Maluf (PP/SP) sofreu novo revés, desta vez na Suprema
Corte de Nova York (EUA), que rejeitou outro pedido do deputado brasileiro de
anulação do processo pelo qual foi decretada a prisão dele e de um de seus
filhos, o empresário Flávio Maluf.
Na ação, a promotoria americana acusou Maluf e Flávio de manterem
em uma conta bancária US$ 11 milhões supostamente desviados dos cofres públicos
municipais de São Paulo.
Maluf foi prefeito da Capital paulista entre 1993 e 1996. O
dinheiro depositado nos EUA, segundo a acusação, seria apenas uma parte de
montante relativo a fraudes em obras viárias de grande porte por ele
contratadas em sua gestão, como a construção da Avenida Água Espraiada, na zona
Sul da cidade.
Maluf nega a prática de malfeitos. Por sua assessoria,
sempre que questionado sobre as acusações do Ministério Público, reitera que
“não tem e nunca teve dinheiro no exterior”.
A ação da Promotoria de Nova York provocou uma grave
consequência para Maluf – seu nome foi inserido na difusão vermelha da
Interpol, organismo que aloja as polícias de quase 200 países.
A difusão vermelha é o índex dos mais procurados. Maluf até
pode sair do Brasil, mas corre o risco de ser capturado em um aeroporto
qualquer.
Fausto Macedo, O Estado de S.Paulo
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