As comemorações alusivas ao Dia do Trabalho que ocorrem hoje
em todo o país prometem ser um grande show! Em ano eleitoral, os palcos das
centrais sindicais se multiplicam e se transformam em verdadeira passarela para
políticos oportunistas e demagogos. Em São Paulo, a festa das centrais
sindicais, CUT e Força Sindical promete levar mais de 1,8 de trabalhadores,
artistas, políticos e religiosos.
No Vale do Anhangabaú, a CUT (Central Única dos
Trabalhadores) realiza show com vários artistas brasileiros, entre eles, o
maestro Antonio Carlos Martins que deve abrir o ato político que terá a
presença já confirmada do ex-ministro da Saúde e candidato ao governo de São
Paulo, Alexandre Padilha, do ministro do Trabalho, Manoel Dias, do senador
Eduardo Suplicy e do prefeito Fernando Haddad.
A Força Sindical promete levar mais de 1,8 milhão de
trabalhadores para a Praça Campo de Bagatelle, na zona norte, na capital
paulistana. Nos últimos anos, a Força tem economizado na premiação, neste ano
não terá o sorteio de um apartamento. Quem comparecer vai concorrer a 19
automóveis Hyundai HB20 0km. Para concorrer aos prêmios, o participante terá de
preencher seu cupom e colocá-lo nas urnas disponíveis no local no dia da festa.
Além desses sorteios, a Força também contará com shows de
artistas como Latino, Sam Alves, Cristiano Araújo, Paula Fernandes, Sorriso
Marto, Fernando e Sorocaba; João Neto & Frederico, Pixote, Patati e Patatá,
Lucas e Lucco e Rionegro & Solimões.
Convidados pela Força Sindical em São Paulo, alguns
políticos já confirmaram presença: o senador e presidenciável Aécio Neves
(PSDB-MG), Eduardo Campos, ex-governador
de Pernambuco e presidenciável pelo PSB. Outros políticos também deve aparecer,
entre eles, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Fernando
Haddad (PT).
A presidente Dilma não estará em nenhum palanque das
centrais sindicais. Sobre o Dia do Trabalho, a presidente Dilma se dirigiu aos
brasileiros em um pronunciamento em rede nacional de rádio e tv, nesta quarta-feira,
30, no qual mostrou um pacote de bondades, como o reajuste em 10% do programa
social Bolsa Família e a correção na tabela do imposto de renda. É uma jogada
política que obriga a oposição a ficar calada para não ficar mal na foto com os
beneficiários.
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