Nomeado ministro de Ciência e Tecnologia do segundo mandato
do governo Dilma Rousseff, o comunista Aldo Rebelo propôs, em 1994, um projeto
de lei que proíbe a adoção de qualquer inovação tecnológica nos órgãos públicos
municipais, estaduais e federais.
À época, o então deputado federal sugeriu ao Congresso
Nacional a aprovação de um dispositivo que impedisse “a adoção, por qualquer
órgão público da administração direta e indireta, nos níveis municipal,
estadual e federal, de qualquer inovação tecnológica que seja poupadora de
mão-de-obra, sem prévia comprovação (…) de que os benefícios sociais auferidos
com a implantação suplantem o custo social do desemprego gerado”.
O tema consumiu tempo e recursos da Câmara por 11 anos e 1
mês, quando recebeu parecer contrário do relator da Comissão de Ciência e
Tecnologia, o deputado Ariosto Holanda, do PSB – hoje ele figura no PROS, outra
legenda lembrada pela presidente na reforma ministerial.
O voto final destacou que a abolição de sistemas de
informatização no funcionalismo público aumentaria a burocracia, prejudicando
logicamente o bem-estar que Rebelo pretendia oferecer. Por fim, o documento
acabou rejeitado por ter envelhecido e perdido “a sua razão de ser”.
Do Portal Vox
Nenhum comentário:
Postar um comentário