O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta
sexta-feira (27) que a desoneração da folha de pagamento foi uma “brincadeira”
que custou ao governo R$ 25 bilhões por ano.
“Vários estudos nos
mostram que isso não tem protegido o emprego. Tem que saber ajustar quando não
está dando resultado. Não deu os resultados que se imaginava e se mostrou
extremamente caro. A gente não está eliminando. Está reduzindo [o benefício]”,
disse o ministro segundo o G1.
A afirmação foi dada após a publicação da Medida Provisória
que reduziu a desoneração da folha de pagamentos das empresas. Desde 2011,
companhias contavam com um estímulo em forma de desconto no pagamento da
contribuição previdenciária.
A MP 669 determina que os setores que antes pagavam 1% sobre
o faturamento passarão a recolher 2,5%. Já as empresas que pagavam 2%, passarão
a recolher 4,5% ao INSS. Os novos
valores passam a valer em junho.
A alta na arrecadação deve acrescentar R$ 5,35 bilhões ao
superávit primário deste ano, segundo o Valor Econômico. Para Levy, em um ano
cheio, a contribuição para os cofres públicos será de R$ 12,8 bilhões.
Da revista Época
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