Por Sidney Bruce Sena Matarazzo, jornalista
Para que foi criado o bolsa família? Pelos dados oficiosos, a fonte: é o
de transferência direta de renda
com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de
“ pobreza “ e de “ extrema pobreza “ . Tal integrou o programa do Fome zero da
era FHC, ou seja, os auxílios do Bolsa Escola , Auxílio Gás e por aí vai.
Então pessoas com situação de “ extrema
pobreza “, isso bem explicito, estão com fome? Porque estão a se
preocupar com peças de roupa a nível ostentação?
Certo que o programa cumpriu um importante papel no país, isso é fato.
Mas num deveria ter um segundo passo? Vamos agora fazer um exercício de
logica: Se o programa já retirou 36
milhões de pessoas da linha da pobreza.
O país tem mas de 200
milhões, pergunto: Já deveria ter diminuído o numero de beneficiados ou não?
Ainda estamos a ter gerações de miseráveis? Por favor façam essa conta que
ainda não entende.
Vejamos: Pai e mãe miseráveis, filhos pobres. Vem o Bolsa
Família a estimula as crianças a irem para a escola. Educação, cria
possibilidades para melhoria da qualidade de vida e de acordo com o governo,
pelo menos um salario mínimo faz uma família sair dessa linha
da pobreza. Esse calculo varia de nação para nação. No Brasil equivale a R$
70,00 reais por pessoa. Assim já deveriam ter saindo dessa estatística, se é
que existe algum controle sobre famílias que entram na assistência desse
programa um tanto assistencialista, ao meu ver. Claro que há casos e casos, mas
no geral há uma grande necessidade de reavaliar os planos da politica inclusiva
e pesada aos cofres públicos.
Outro foco é sobre ensinar a pescar, deveria ser uma
premissa correta? Olha, não sou da classe média alta, nem descendo da
aristocracia latifundiária e nem também
pouco do curral eleitoral dos coronéis do nordeste ou cria de partido A ou B e
beneficiado por tais. Sou filho de
servidora pública, que me ensinou a dar o real valor do trabalho e pergunto: Até
quando o governo vai conseguir sustentar essa conta?
Esse mecanismo condicional de transferência
de recursos nunca vai acabar? Ou nunca vamos ser um país rico, ou seja,
sempre seremos uma nação de miseráveis? Estamos realmente resolvendo o problema
ou apenas atenuando um sintoma e criando uma massa manobrável? Não estou
tirando a culpa das gestões passadas, pois chegou onde chegou, graças ( sem
graça) a uma gestão pública omissão para
com o povo e falo nisso na esfera federal, estadual e municipal.
E quem paga a conta? Os trabalhadores, essa raça maldita dos
assalariados a que faço parte. Agora com os ajustes na previdência ficam mais
vitimados. Num lado a torneira aberta e no outro lado só a gotejar. E não
preciso nem entrar no mérito sobre carga tributaria e o retorno dos serviços em
sua grande maioria precários.
Será que o governo não
sabe fazer a conta e que um dia o pote de mel vai secar ? É necessário mais
abelhas a trabalhar e gerar riqueza, riqueza a vir de um povo mais instruindo, a
oportunizar investimentos externos, pela capacitada técnica, a terem um consumo
consciente e sem serem entorpecidos por gestões oportunistas, sendo esse
comportamento um cancro para nossa sociedade. Vamos refletir e pensar: Podemos gerar conhecimento e riqueza ou sermos largados as
moscas.
Veja vídeo - remix Duda Rezende
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