Se R$ 10 milhões reais mensal, era o principal motivo para o
funcionamento, logo o governo estadual alegou falta de água na cidade de
Quixeramobim. A construção de uma adutora de 61 km, em caráter de emergência
está em pleno vapor, mesmo assim, não existe uma data pela Secretaria Estadual
de Saúde para colocar esse “elefante branco”, em funcionamento.
Enquanto o governo do Estado não resolve esse problema,
ambulâncias de 18 municípios da região do Sertão Central e Sertões dos Inhamuns
continuam em peregrinação nas péssimas estradas, com destino aos hospitais de
Fortaleza, especialmente ao Instituto Dr. José Frota.
Se, estivesse em pleno funcionamento, muitas vidas estavam
sendo salvas, mas os políticos da região acham melhor, iniciar disputar
internas, do que pressionar o governador Camilo Santana para cumprir o que
prometeu.
Passar pela CE-060, olhar uma obra tão gigantesca como
aquela e, ao mesmo tempo inutilizada, é a provar real do que o serviço público
nesse país precisa mudar o seu perfil.
Localizado na cidade de Quixeramobim, a obra custou R$ 67,6
milhões, os quais R$ 51,2 milhões foram disponibilizados para aquisição de
equipamentos, através de financiamento junto ao Banco Nacional do
Desenvolvimento (BNDES) e parceria com o Ministério da Saúde.
O Hospital terá 15 leitos na emergência infantil, 30 leitos
na emergência adulto, 20 leitos de UTI, 16 leitos de terapia semi-intensiva, 12
leitos de cirurgia, oito no setor de neonatalogia, 11 leitos neonatais e 140
leitos na enfermaria. Serão 11 salas de cirurgia, 15 consultórios e oito salas
de exames e tratamentos.
O Hospital do Sertão Central contará também com um Centro de
Atenção à Saúde Sexual e Reprodutiva da Mulher para ampliar e qualificar a
assistência às mulheres, reduzindo a mortalidade materna.
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