O diplomata e ex-secretário de Cultura do município do Rio
de Janeiro (RJ), Marcelo Calero, assumirá, nesta terça-feira (24), o comando do
Ministério da Cultura. A solenidade de posse acontecerá às 15h, no Palácio do
Planalto, em Brasília.
Com 33 anos, Calero atuou por cinco anos no setor privado
até assumir, em 2005, seu primeiro cargo público na Comissão de Valores
Mobiliários (CVM). Em 2007, foi aprovado no concurso de admissão à carreira
diplomática. Após completar seus estudos no Instituto Rio Branco, atuou no
Departamento de Energia do Itamaraty e na embaixada do Brasil no México.
Em 2013, foi cedido para a Prefeitura do Rio e foi convidado
pelo prefeito Eduardo Paes para comandar as comemorações de 450 anos do Rio. Em
janeiro de 2015, assumiu a Secretaria Municipal de Cultura, onde fortaleceu os
investimentos em programas de requalificação dos equipamentos culturais e de
democratização do acesso ao financiamento público para a Cultura.
Idealizou o Passaporte Cultural Rio, passe lançado no dia 13
de maio, que dá acesso gratuito ou com descontos a peças de teatro, exposições
e shows que vão celebrar a cultura carioca durante os períodos Olímpico e
Paralímpico. Em quase um ano e meio à frente da pasta municipal, Calero reabriu
o histórico Teatro Serrador, dentro de um plano de requalificação dos
equipamentos culturais.
A ampliação do acesso
ao financiamento público para a Cultura e o diálogo com a classe artística
foram as marcas da gestão de Calero à frente da Secretaria Municipal de Cultura
do Rio de Janeiro.
Valorização de servidores
Em entrevista
coletiva concedida em 18 de maio, quando foi apresentado como novo titular da
Cultura, Calero garantiu que irá construir uma política pública de cultura
democrática. Além disso, afirmou que valorizará os servidores do MinC, buscará
manter um bom diálogo com todos os fazedores de cultura, aprofundará as
políticas exitosas e criará novos programas.
"Não se trata de
procurar o diálogo pelo diálogo, fazer um exibicionismo, mas sim de buscar
resultados concretos, fazer com que realmente a gente possa aprimorar a gestão
da cultura a partir do diálogo com os fazedores, a quem devemos todo o
respeito", afirmou.
"Vamos construir
juntos uma política pública de cultura consistente, progressista, democrática,
que trate, justamente, de dar a mais ampla abrangência a todas as manifestações
que nós temos do norte ao sul do País", completou.
Fonte: Ministério da Cultura
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