O juiz Paulo Bueno de Azevedo, da 6ª Vara Federal de São
Paulo, mandou nesta quarta-feira, 29, soltar o ex-ministro do Planejamento
Paulo Bernardo e mais sete presos na Operação Custo Brasil na semana passada. A
decisão foi assinada após a ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) favorecendo
Bernardo pelo entendimento de que a prisão causava "constrangimento
ilegal".
Após a ordem do ministro Dias Toffoli, do STF, o magistrado
de São Paulo decidiu soltar, além de Paulo Bernardo, Guilherme de Sales
Gonçalves, Daisson Silva Portanova, Valter Correia da Silva, Emanuel Dantas do
Nascimento, Joaquim José Maranhão da Câmara, Washington Luiz Viana e Dércio
Guedes de Souza. O último também já tinha obtido uma decisão favorável de
Toffoli no início da noite desta quarta.
Apesar das solturas, o juiz afirmou que outros dois
investigados na operação, Paulo Adalberto Alves Ferreira e Nelson Luiz Oliveira
Freitas, devem continuar presos por terem tentado interferir em acordos de
delação premiada. Além dos dois, continua preso o ex-tesoureiro do PT João
Vaccari Neto que, além de ter sido alvo de mandado de prisão em São Paulo, está
detido em Curitiba por causa da Lava Jato.
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