Entre saquinhos de pipoca e refrigerante, Marta Suplicy
reuniu cerca de 70 mulheres na sexta-feira à noite, na sede do PMDB, para falar
de sua candidatura à Prefeitura. As convidadas? Iam desde integrantes da classe
mais abastada a representantes de associações da periferia paulistana.
A peemedebista discutiu temas como a qualificação dos
professores, o problema do crack e as ações da GCM – que tende a ser o
calcanhar de Aquiles na campanha para reeleição de Fernando Haddad. “Quando
cheguei à Prefeitura, não tinha guarda. A guarda é uma coisa do meu coração. A
guarda tem que ficar na porta da escola, tem que ser comunitária, hoje ela só
multa e fiscaliza rapa”, alfinetou a candidata.
Algumas das presentes deixaram claro que estavam ali para
ouvir e não necessariamente para apoiar Marta. Para Eliandra Mendes, participar
desses encontros é prova do amadurecimento dos cidadãos brasileiros.
“Precisamos ouvir sobre a viabilidade das propostas, assim é que poderemos
escolher em quem votar”, justificou.
Já Helena Montanarini, ressaltando que este era o primeiro
convite que recebia de candidato a prefeito, disse achar importante ouvir as
mulheres. “Nossa voz abrange todos os problemas da cidade e possibilita maior
abertura da mulher na gestão municipal”. Maria Christina Mendes Caldeira, ex-mulher
do ex-deputado Valdemar da Costa Neto, sem se desgrudar da sua cachorra Jack
Russell chamada Fé, mostrou interesse em aumentar a presença da mulher na
gestão pública. Ela lidera o grupo We.Gov, sobre mulheres na política.
De sua parte, as representantes da periferia engrossaram o
coro de Marta contra o prefeito. “O Haddad destruiu tudo de política pública
que a senhora fez na periferia”, contou Andrea Cavalcanti, da Capela do
Socorro.
O encontro faz parte de uma série de reuniões setoriais que
a candidata está promovendo para elaborar seu plano de governo. Médicos,
taxistas e empresários já foram contemplados.
Blog Direto da Fonte, O Estado de S.Paulo
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