Carlos Chagas, Diário do Poder
Ganha o PT a medalha de ouro na disputa pelas aspirações
frustradas e os objetivos invertidos.
Dilma Rousseff sobe as escadas do cadafalso e em poucos dias estará
decapitada. O Lula procura salvar-se do precipício e Rui Falcão obrigou-se a
vender a mansão que possuía.
José Dirceu conforma-se em envelhecer na prisão, Jacques
Wagner sumiu. Os ex-tesoureiros do partido lamentam as condenações que os
privaram da liberdade e antigos dirigentes buscam o anonimato. Até as
convenções municipais para a escolha de candidatos a prefeito não se
realizaram, ou transcorreram em segredo.
Suas bancadas no Congresso desistiram de tentar salvar o
mandato de Madame, mas nem cogitam da reconstrução, lançando tênues esperanças
apenas na sucessão de 2018, caso o Lula decida disputar o retorno.
A campanha pelas eleições municipais não começou, o melhor
que os companheiros pretendem é ser esquecidos. Se elegerem um único prefeito
de capital, no caso de Rio Branco, no
Acre, dar-se-ão por satisfeitos.
O partido que um dia aspirou mudar o Brasil recolheu-se e
nem planos faz para sua renovação. Omite-se a juventude, indiferente à
necessidade de deitar ao mar a carga que
sobrou da tempestade.
Dirão os companheiros otimistas que a mesma pasmaceira tomou
conta dos outros partidos, mas o
percentual de desânimo do PT supera os demais.
Também, bem feito...
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