Da Veja
O chamado “pacote anti-corrupção” nasceu há um ano e meio. Os
procuradores do Ministério Público listaram dez medidas que julgavam essenciais
para apertar o cerco à corrupção e pediram apoio à população. Recolheram 2,5
milhões de assinaturas para apresentar as medidas como um projeto de lei.
A proposta chegou ao Congresso há oito meses. Passou por uma
comissão da Câmara dos Deputados, em que foi depurada de alguns excessos, e
seguiu em frente. Na madrugada de
terça-feira para quarta-feira, entre a meia-noite e as 5 da manhã, o texto
precisou de apenas cinco horas para ser desfigurado pelo voto de pelo menos três
centenas de deputados de quase todos os partidos, à exceção, como sempre, dos
nanicos de esquerda, como a Rede.
Em vez de pacote anti-corrupção, virou uma maçaroca disforme
que protege suspeitos e amarra as mãos de
quem quer investigá-los. Resultado: o país voltou a ouvir panelaços, as redes
sociais promoveram um tsunami de protestos – e, mais uma vez, os parlamentares
provaram que vivem, em sua maioria, numa tremenda dessintonia com a opinião de milhões
de brasileiros comuns.
Leia reportagem completa na edição de Veja desta semana que já
nas bancas.
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