O ex-prefeito Gilberto Dranka (PSD) da cidade de Piên,
região metropolitana de Curitiba, foi preso pelo Cope (Centro de Operações
Policiais Especiais), unidade de elite da Polícia Civil do Paraná, em uma
operação nesta terça-feira (31).
Segundo a polícia, o político é suspeito de envolvimento na
morte do prefeito eleito da cidade Loir Dreveck (PMDB), de 52 anos, – que foi
assassinado no dia 17 de dezembro de 2016 antes de tomar posse no cargo.
Outras duas pessoas foram presas na manhã desta terça. Os
mandados judiciais são de prisão temporária, com prazo de 30 dias.
Oito mandados de busca e apreensão e três de condução
coercitiva – quando a pessoa é levada para a delegacia para prestar depoimento,
também foram cumpridos.
A operação do Cope é na cidade de Piên e também em Itajaí,
no Estado de Santa Catarina.
Segundo a polícia, são alvo da ação os suspeitos de matar
Dreveck como executor e intermediários. O homem que atirou contra o prefeito
ainda é suspeito de matar por engano outra pessoa. Ele teria atirado contra um
homem, dias antes, achando que se tratava do prefeito eleito.
Cerca de 40 policiais do Cope participam da operação
policial.
O crime
Dreveck morreu no dia 17 de dezembro, três dias depois de
ser baleado na cabeça.
Ele foi alvejado quando viajava para Santa Catarina, pela
PR-420.
Dreveck estava em um carro da prefeitura, com a família,
quando foi surpreendido por um motociclista que disparou contra ele.
O prefeito eleito foi atingido na cabeça e encaminhado em
estado grave ao Hospital e Maternidade Sagrada Família, em São Bento do Sul,
Santa Catarina, mas não resistiu aos ferimentos.
Loir Dreveck (PMDB) venceu a eleição em 2016 com 4.232
votos. O concorrente, João Padeiro (PSDB), fez 4.113 votos.
Armado
Em outubro de 2016, Gilberto Dranka (PSD) foi parar na
delegacia depois de uma discussão com um servidor concursado de Piên.
O servidor disse à polícia que o prefeito foi em sua sala na
prefeitura e apontou uma arma para sua boca o ameaçando de morte.
Na época, o então prefeito deu outra versão e disse que foi
até a sala do servidor apenas para pedir que ele parasse de “prejudicá-lo”.
Dranka negou que tenha apontado uma arma.
Do Paraná Portal, via UOL
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