Do G1
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou nesta
quinta-feira (18) por meio de nota que permanecerá no cargo “no pleno exercício
da direção superior das Forças Armadas, em cumprimento das funções para as
quais foi nomeado pelo Senhor Presidente da República”.
A decisão foi anunciada depois de o presidente Michel Temer
anunciar que não renunciará à Presidência mesmo após a revelação, pelo jornal
"O Globo", de que foi gravado pelo dono do frigorífico JBS, Joesley
Batista, dando aval para a compra do silêncio do deputado cassado e
ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Jungmann, que é filiado ao PPS, decidiu permanecer no cargo
mesmo depois de o presidente licenciado do partido e atual ministro da Cultura,
Roberto Freire, ter dito que os ministros da sigla deixariam os cargos caso
Temer não renunciasse.
Após a declaração de Temer, a assessoria do Ministério da
Cultura informou que Roberto Freire comunicaria ao Palácio do Planalto a
decisão de renunciar o cargo de ministro.
Outro ministro que também decidiu deixar o cargo foi Bruno
Araújo (Cidades). De acordo com o colunista do G1 e da GloboNews Gerson
Camarotti, a decisão foi tomada após consulta a vários deputados do PSDB,
partido pelo qual é filiado.
Leia a nota divulgada pelo ministro Raul Jungmann:
NOTA À IMPRENSA
Brasília, 18/05/2017 – Face às notícias divulgadas pela
imprensa, o Ministro de Estado da Defesa, Raul Jungmann, comunica que permanece
no cargo, no pleno exercício da direção superior das Forças Armadas, em
cumprimento das funções para as quais foi nomeado pelo Senhor Presidente da
República.
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