O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal
(STF), autorizou nesta sexta-feira a abertura de um inquérito para investigar
indícios de corrupção passiva pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e outras
três pessoas. O caso é um desdobramento da Operação Lava Jato e tramita sob
segredo de Justiça no STF desde novembro de 2016.
A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, determinou a
redistribuição do processo depois de o ministro Edson Fachin, relator da Lava
Jato no STF, não ver conexão direta com a investigação que apura desvios na Petrobras.
No sorteio eletrônico, o ministro Luís Roberto Barroso foi
escolhido para ser o relator do caso, mas se declarou impedido. Depois de uma
nova distribuição, o processo chegou ao gabinete do ministro Celso de Mello, em
agosto deste ano.
Em nota enviada pela sua assessoria, Lindbergh Farias
informou que foi informado pela imprensa, “sem maiores detalhes”, sobre a
abertura de um novo inquérito.
“Infelizmente, não é a primeira vez que isto acontece.
Tenho, no entanto, absoluta certeza que este inquérito terá como destino o seu
arquivamento, assim como outros inquéritos já foram arquivados. Mais uma vez,
nada tenho a temer”, afirmou Lindbergh.
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