O presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Jorge
Picciani (PMDB), se entregou às 16h43 na sede da Superintendência da Polícia
Federal no Rio. O parlamentar teve a prisão decretada nesta quinta-feira, 16,
pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF 2), por unanimidade dos cinco
desembargadores, assim como os deputados estaduais Paulo Melo e Edson
Albertassi, também peemedebistas. Picciani chegou com o advogado Nélio Seidl
Machado e não quis falar com a imprensa.
O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) determinou, por unanimidade, a prisão
preventiva do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj),
Jorge Picciani, e dos deputados estaduais Paulo Melo e Edson Albertassi, todos
do PMDB. A determinação segue agora para a Alerj, que votará se aceita a medida
ou a rejeita.
Os parlamentares foram indiciados na Operação Cadeia Velha,
deflagrada na terça-feira (14) pelo Ministério Público Federal (MPF) e a
Polícia Federal (PF). A operação investiga o uso dos cargos públicos para
corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, em combinação com as
empresas de ônibus.
Votaram com o relator, desembargador Abel Gomes, os
desembargadores Messodi Azulay, Paulo Espírito Santo, Marcelo Granado. O
presidente da 1ª Turma, desembargador Ivan Athié, que não seria obrigado a
votar, também acompanhou o voto, fechando a questão por unanimidade (5 votos) a
favor da prisão e o afastamento dos deputados de seus cargos.
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