Irritado com o tom de Marina, Bolsonaro tentou partir para o
ataque dizendo que a adversária era evangélica mas defendia plebiscito para
legalização das drogas e liberação do aborto. Marina chegou a tentar interromper
Bolsonaro antes da hora, mas acabou fazendo um discurso forte condenando a
violência que seria pregada pelo adversário em sua campanha.
Marina pode ter encontrado um pulo do gato nessa
intervenção. Se comunicou com o eleitorado feminino, que é maioria no País, e
pode ter descoberto uma brecha na poderosa fortaleza de Bolsonaro, que lidera
as pesquisas nos cenários que não incluem Lula.
Com candidatos sem punch e com medo de correr risco, o
debate realizado pela RedeTV, o segundo das eleições 2018, parecia caminhar
para se tornar um um mar de monotonia. Candidatos faziam dobradinhas, se
chamavam de amigos e pareciam muito mais preocupados em não falar bobagens do
que em tentar se destacar. Mas, no terceiro bloco, Marina Silva retomou uma
resposta ruim de Jair Bolsonaro sobre direitos de mulheres dada a Henrique
Meirelles para fazer uma forte fala sobre as dificuldades das mulheres.
Irritado com o tom de Marina, Bolsonaro tentou partir para o
ataque dizendo que a adversária era evangélica mas defendia plebiscito para
legalização das drogas e liberação do aborto. Marina chegou a tentar
interromper Bolsonaro antes da hora, mas acabou fazendo um discurso forte
condenando a violência que seria pregada pelo adversário em sua campanha.
Marina pode ter encontrado um pulo do gato nessa
intervenção. Se comunicou com o eleitorado feminino, que é maioria no País, e
pode ter descoberto uma brecha na poderosa fortaleza de Bolsonaro, que lidera
as pesquisas nos cenários que não incluem Lula.
Do Estadão, via MSN
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