HOMEM INVADE BAR, ESFAQUEIA E MATA ELEITOR DE LULA
Um homem entrou em um bar na cidade de Cascavel, no estado do Ceará, e matou um eleitor do ex-presidente Lula (PT). O assassino entrou no estabelecimento perguntando quem votaria no petista e a partir daí executou a ação violenta. O caso aconteceu no último sábado (24). A vítima foi Antônio Carlos Silva de Lima, de 39 anos. Ele não tem antecedentes criminais. O criminoso tem 59 anos, com passagem pela polícia por lesão corporal dolosa.
De acordo com o jornal O Povo, do Ceará, o criminoso teria chegado transtornado no local e perguntando “quem é eleitor do Lula aqui?”. Antônio Carlos teria respondido: “Eu sou!”. Com a afirmação, o criminoso desferiu uma facada nas costelas da vítima, que chegou a ser socorrida, mas não resistiu. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Ceará.
A Polícia Civil, por meio de nota, disse que o caso está sendo investigado pela Delegacia Metropolitana de Cascavel. O suspeito pelo crime foi identificado, no entanto, ele ainda não foi preso. As diligências continuam no local. “Com base nas informações colhidas no local do crime, a motivação estaria relacionada à discussão política. No dia, a vítima chegou a ser socorrida, mas morreu durante atendimento médico”, informou a polícia.
Perguntada, a polícia não informou quais os candidatos o eleitor criminoso defendia.
Vítima trabalhava como caseiro e deixa filho
Carlos foi sepultado no domingo, 25, em Guanaces, Cascavel. Ele trabalhava como caseiro de sítios na região e deixou um filho de 10 anos de idade. Uma irmã de Antônio, que teve a identidade preservada, afirmou que a família foi surpreendida com a notícia da morte.
“Eu pedi a Deus que desse misericórdia para ele se recuperar, mas soube da notícia que ele foi em óbito”, ressaltou a mulher ao jornal O Povo. A irmã ainda afirmou que tem sido difícil “levantar a cabeça ainda mais da forma que aconteceu, por causa dessa besteira de política”, relata.
Em seu perfil no Twitter, o candidato a deputado federal por São Paulo Guilherme Boulos (Psol) foi um dos primeiros políticos a falar do caso e lamentou o episódio. “O Brasil não aguenta um 2º turno com um miliciano que prega e estimula violência dia sim e dia também!”
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