Comecei a escrever sobre um desses temas do momento, quando fui surpreendida pela notícia da morte de Gal Costa. Nem sabia que divas morriam. Acho que a morte de Elis Regina, Clara Nunes e Leila Diniz não me ensinaram muito sobre isso.
Tantas outras divas morreram, mais recentemente a jovem Marília Mendonça e, um tempo atrás, sua xará Marília Pêra. Descobri que meus terapeutas não me prepararam para essas perdas.
Gal era uma entidade. Uma voz que incorporou uma mulher incrível. Sua presença era linda, forte, inesquecível.
Algumas canções gravadas por ela são atemporais e eternas. Lembrei de cinco muito especiais para mim: Baby, Não identificado, Vaca profana, Eternamente e Meu bem, meu mal.
O que me alivia é imaginar que ela deve ter morrido feliz por saber que a cultura brasileira vai voltar aos trilhos da civilidade.
Vai em paz, Gal. Faz um show aí no céu. Deus teve muito trabalho esses tempos atrás aqui no Brasil, está merecendo mesmo uma companhia como você.
Por aqui, teremos sempre sua voz para nos ajudar a teimar em sermos felizes.
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